Histórico


MUNICÍPIO DE MEDIANEIRA

Origem

Nascimento planejado em 20 outubro de 1949, na cidade gaúcha de Bento Gonçalves, quando os fundadores da Colonizadora Industrial e Agrícola Bento Gonçalves Ltda. iniciaram os estudos para a implantação do Projeto de Colonização. Para dirigir a empresa foram escolhidos para Diretores os senhores Pedro Soccol e José Callegari. Os pioneiros que chegaram inicialmente ao local foram Emílio Henrique Gómez e Giácomo Domingos Cecconelo. Em seguida novas famílias foram se instalando. Os pioneiros, em sua maioria de origem italiana e alemã, vinham à procura de terras férteis do extremo-oeste paranaense. Cada grupo trouxe consigo elementos de sua cultura e de seus costumes que foram misturados e incorporados na vivência das pessoas do município. O marco de fundação se deu em 24 de outubro de 1951, com a realização de uma missa com os colonizadores e pioneiros. Desmembrado de Foz do Iguaçu e elevado à autonomia de Distrito pela Lei n.º 99/52 de 31/07/52 e Município pela Lei Estadual n.º 4245 de 25 de julho de 1960, publicadas em 28.07.60. Instalado oficialmente em 28 de novembro de 1961.

Origem do Nome

Um grupo de colonizadores gostaria de homenagear a Nossa Senhora, de quem eram devotos; outros pensavam em dar um nome indígena à nova cidade. Enfim chegaram ao consenso que contentou todas as partes: "MEDIANEIRA", em homenagem à Nossa Senhora Medianeira de Todas as Graças, mesmo porque Medianeira também significa "no meio" (entre) Foz do Iguaçu e Cascavel.

Símbolos do Município

A Lei que dispõe sobre a forma e a apresentação dos Símbolos do Município de Medianeira – Paraná é a Lei 060/76 de 30/12/76.

Bandeira Municipal

A bandeira do município de Medianeira foi idealizada pelo vexilólogo e heraldista Professor Arthur Lupione.

A cor vermelho-escuro lembra a cor da terra de Medianeira (avermelhada); o branco representa o espírito reinante de paz, a amizade nos corações dos habitantes, o azul-cerúleo é a cor simbólica de justiça, lealdade, perseverança, dignidade, firmeza incorruptível, perfeição... invocada sob o nome de Nossa Senhora Medianeira de Todas as Graças e o céu de Medianeira nas manhãs de primavera.

As duas estrelas brancas de cinco pontas, evocam os dois pioneiros, heroicos desbravadores das matas da região: Sr. Emílio Henrique Gómez e Giácomo Domingos Cecconelo.

Brasão de Armas Municipal

O esmalte blau (azul) no topo simboliza uma das cores originais das vestes de Nossa Senhora Medianeira de Todas as Graças – Padroeira do município.

A coroa de doze estrelas de cinco pontas, em metal prata é o símbolo bíblico da virgem Santíssima.

A flor-de-lis representa a pureza, e o crescente, com as pontas voltas para cima, é símbolo de nobreza e poder.

As duas estrelas de cinco pontas, em metal prata, figuradas no centro da primeira e terceira palas, representam os dois pioneiros: Sr. Emílio Henrique Gomes e Giácomo Domingos Cecconelo.

O capacete alado (de Mercúrio) e a roda dentada simbolizam respectivamente o comércio e a indústria de Medianeira.

O diminuto do escudo, em esmalte verde, lembra os extensos campos cultivados, várzeas, ondulações e baixadas.

A coroa mural de cinco torres visíveis, representadas em metal prata com os portões e janelas pretas é utilizada para cidades.

Os dois suportes, representados por um ramo de milho espigado e por um ramo de soja frutificado, lembram as principais culturas agrícolas do município de Medianeira.

No listel vermelho está gravado o topônimo MEDIANEIRA em metal prata. A abreviatura cronológica “25.07.1960” indica a data da criação do município de Medianeira; a abreviatura cronológica "28.11.1961" indica a data da solene instalação do Município, quando foi empossado o lº Prefeito Municipal, Sr. Ângelo Darolt.

As sete faixas estreitas, sinuosas, em metal prata, representam simbolicamente os sete maiores rios que banham o Município de Medianeira.